Palco Mundo em construção, para o Rock in Rio Lisboa (crédito: Rodrigo Oliveira)
O Parque Tejo, ao lado da ponte Vasco da Gama, passa por intensas obras para abrigar a décima edição do Rock in Rio Lisboa nos dias 15, 16, 22 e 23 de junho. A empresária Roberta Medina recebeu a imprensa nesta quinta-feira (6) para mostrar a nova casa do festival, que em 2024 completa 20 anos em terras lusitanas.
Urbanizado na década de 1990, no âmbito da Expo 98, o Parque Tejo passou por uma requalificação em 2023 para a Jornada Mundial da Juventude e agora ganha a alcunha de “cidade do rock” por duas semanas.
Palco Galp é o segundo principal do Rock in Rio Lisboa (crédito: Rodrigo Oliveira)
Durante a conferência para a imprensa, Medina explicou que a organização do Rock in Rio relutou em sair do Parque Bela Vista, que sediou o evento musical por duas décadas, mas que desapegou do antigo endereço assim que fez uma visita técnica ao novo local, que possui um sistema de elevações artificiais e colinas que proporcionam uma vista incrível do palco.
“Eu estava absolutamente apavorada em anunciar a mudança para o Parque Tejo”, confessou Medina. “O que me apavorava era como é que a gente ia sair da Bela Vista. Não foi uma decisão fácil. Foi com coração apertado. Mas aí, de repente, a gente se apaixonou loucamente pelo Parque Tejo.”
Empresária Roberta Medina durante evento para imprensa, nesta quinta (crédito: Rodrigo Oliveira)
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, participou da conferência para a imprensa e destacou as melhorias que o Rock in Rio realiza no Parque Tejo, com a instalação de corredores acessíveis e um sistema de água e eletricidade que ficará como legado para os cidadãos.
Os organizadores instalaram bebedouros por todo o parque e anunciaram que o público poderá levar aos shows uma garrafa de água de 500 ml, que poderá ser enchida posteriormente. Em eventos anteriores da mesma empresa, garrafas só eram permitidas sem a tampa, por questões de segurança. Nesta edição, as tampas estão liberadas.
Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, também participou do evento (crédito: Rodrigo Oliveira)
Um esquema especial de mobilidade foi preparado para levar o público ao Parque Tejo nos quatro dias do Rock in Rio Lisboa. As ruas nas imediações terão acesso condicionado, com circulação exclusiva para moradores. Dessa forma, o transporte público é a melhor opção.
Haverá shuttles regulares ligando a estação Oriente ao Rock in Rio Lisboa. Para ter acesso ao serviço, basta fazer uma pré-reserva no site ou no aplicativo do Rock in Rio Lisboa, disponível na Apple Store e na Google Play Store. O shuttle custa €1 ida e volta para quem comprar antecipadamente.
No dia do evento, o valor sobe para €2. Quem optar pelo uso desse serviço de transporte poderá retirar um copo gratuitamente em um dos bares do festival. Dentro do recinto, o copo custará €1.
Imprensa se reuniu para saber detalhes sobre o Rock in Rio Lisboa (crédito: Rodrigo Oliveira)
Além do shuttle oficial, a Carris Metropolitana reforçará a oferta de transportes e alargará os horários nos quatro dias do Rock in Rio Lisboa. Em breve, os horários noturnos poderão ser consultados no site carrismetropolitana.pt/
Quem preferir utilizar os comboios urbanos das linhas de Sintra e Azambuja deve descer na estação Sacavém, que fica a sete minutos a pé da entrada do festival. Os bilhetes de ida e volta para o festival custarão €3. Basta apresentar o ingresso do Rock in Rio Lisboa nas bilheterias da CP. Haverá uma oferta especial de comboios ao final dos shows, de Sacavém para Sintra e Azambuja.
Há ainda outros esquemas especiais de transportes, em parceria com a Fertagus, TTSL, Flixbus, Rede Expressos, Gipsyy e Uber, entre outras empresas. As informações estão disponíveis no site https://rockinriolisboa.pt/pt/
Clique aqui para ver a programação completa do Rock in Rio Lisboa.
Detalhe do Palco Mundo, no Rock in Rio Lisboa (crédito: Rodrigo Oliveira)
